A conversão de G.K. Chesterton

No dia 30 de julho de 1922, no Railway Hotel, em Beaconsfield, na Inglaterra, G. K. Chesterton se tornou católico. Na falta de uma igreja católica local, a irlandesa proprietária do hotel permitiu que o salão de baile fosse convertido numa capela improvisada. Foi ali, sob um telhado de ferro corrugado, cercado por paredes de madeira nua, que o escritor de 48 anos entrou em plena comunhão com a Igreja. Quais foram as razões para Chesterton dar esse passo? E, levando em conta o pensamento e os escritos dele sobre cristianismo ao longo de muitos anos, por que ele demorou tanto? A esse respeito, o presidente da Sociedade Australiana de Chesterton, Karl Schmude, recorda que “a conversão é, no fim das contas, um ato da vontade, não só da mente”. Neste caso, “a conversão de Chesterton ao catolicismo foi adiada antes por razões pessoais do que doutrinais”. Segundo Schmude, em entrevista ao jornal National Catholic Register, a relutância do escritor em se converter deveu-se essencialmente à esp...