quinta-feira, 13 de junho de 2024

QUEM ENCONTROU, ENCONTROU UM TESOURO!

 


Confira os 15 ensinamentos dos santos sobre a amizade!


Pode ser que muitos de nós sejamos ricos e ainda não nos demos conta. A Palavra de Deus já nos ensinava desde o Antigo Testamento: “Amigo fiel é proteção poderosa, e quem o encontrar, terá encontrado um tesouro. Amigo fiel não tem preço, e o seu valor é incalculável. Amigo fiel é remédio que cura, e os que temem ao Senhor o encontrarão” (Eclo 6,14-16).

Se Jesus, que é Deus, quis precisar de amigos para seguir sua caminhada neste mundo, imagine nós! O ser humano não pode viver como uma ilha. É como afirmou São João Bosco em sua famosa frase: “Deus nos colocou no mundo para os outros”. Uma grande verdade! Inclusive, podemos dizer até que, a partir de Cristo, a amizade tomou um novo sentido, o amigo é aquele que descobriu o valor e a dignidade do irmão, à luz do Evangelho. Essa sincera amizade, no verdadeiro sentido humano e cristão, propagou-se entre os primeiros cristãos refugiados nas catacumbas. A história da Igreja é marcada de exemplos de profundas amizades entre os santos padres, como São Basílio e São Gregório, entre os grandes santos, como São Francisco de Assis e Santa Clara, Santo Ambrósio e Santa Mônica e muitos outros.

Em um de seus belíssimos escritos, São Gregório Nazianzeno, um dos padres da Igreja, escreveu sobre seu amigo São Basílio e nos explicou um pouco como viviam profundamente a amizade: “Encontramo-nos em Atenas. Como o curso de um rio, que partindo da única fonte se divide em muitos braços, Basílio e eu nos tínhamos separado para buscar a sabedoria em diferentes regiões. Mas voltamos a nos reunir como se nos tivéssemos posto de acordo, sem dúvida, porque Deus assim quis.

Leigos: um chamado à santidade


“Ide vós também. A chamada não diz respeito apenas aos Pastores, aos sacerdotes, aos religiosos e religiosas, mas se estende aos fiéis leigos: também os fiéis leigos são pessoalmente chamados pelo Senhor, de quem recebem uma missão para a Igreja e para o mundo.”

É com este trecho da Exortação Apostólica Pós-Sinodal Christifideles Laici, escrita pelo Papa João Paulo II, em que ele fala especialmente da vocação e missão dos leigos na Igreja e no mundo, que desejo começar este texto. Ela nos mostra que, como leigos, também temos um chamado de Deus e um papel importante na sociedade. Infelizmente, nem sempre essa realidade foi clara para mim, assim como ainda não é clara para muitas pessoas.

Ser leiga e santa

Pouco tempo depois de ter a minha experiência pessoal com Jesus, aos 16 anos, e repleta de um desejo ardente de santidade, passei a querer entender qual era a minha vocação e assim concretizá-la, pois sempre ouvia as pessoas comentarem que só assim eu seria feliz e santa.

O problema é que a minha compreensão sobre a santidade e as vocações era precipitada. Como via muitas imagens e histórias de santos que eram religiosos e religiosas, passei a achar que para ser santa precisava ser freira. Por um curto período, isso me satisfez. Mas conforme eu ia amadurecendo na fé, ainda havia um forte incômodo no meu coração de que esta ainda não era a resposta de Deus.